Aparecida Ramos - Prosa e Verso
Palavras que a alma e o coração não calam.
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Casa Grande E Senzala (Texto curto)
 




Na casa grande não mora mais o senhor de engenho.
Na casa grande mora o rei!
Não  um rei desses modernos, que respeita códigos.
Não um rei que entende de democracia, que respeita
 “Súditos” ou primeiro ministro, mas um rei "às avessas" 
Revestido do poder do mal, perverso... um rei louco...
A casa grande é palco de conversações sob luz obscura.
Ali, mentalizam-se e põem em prática planos  diabólicos  com fins pessoais.
Na senzala, não moram mais os negros, somente,
Mas, brancos e mestiços...
Lá moram todos os que se permitem ser submissos, Marcados pela logomarca da ditadura, assinalados com a Marca da ferradura que caracteriza-os como propriedade privada do rei louco!
Na senzala,  estão todos que devem seguir à risca as ordens
Absurdas do rei e daqueles  que fielmente lhe auxiliam,
Também sob o manto da subserviência.
Na senzala, irão todos permanecer até que um dia...
Se chegar esse dia... seus olhos abrir-se-ão para enxergar
A loucura que impera na ideologia de um rei louco!
Quem sabe, meu irmão...  
O zumbi de algum ditador resolveu aportar
Naquele reinado!...
Mas de uma coisa estou certa.
Tudo haverá de passar.
Chegará o tempo que ninguém mais sofrerá.
E sabe por que?
Simplesmente, minha gente porque...
O rei louco que pensa que nunca irá morrer...
Esqueceu que foi feito de barro!!!




Isis Dumont


Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 16/10/2012
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